Para os incompetentes, o verdadeiro problema do “Magalhães” é ele existir

Só os professores incompetentes, se servem de uma ferramenta de trabalho de importância vital para o desenvolvimento das crianças, como chacota politica.

Poder-se-á discutir tecnicamente a qualidade do projecto, que já foi reconhecido internacionalmente pelas suas características, como pioneiro e de qualidade para a área educativa, mas o que se lamenta, é que por mera incompetência os mais fervorosos críticos, pelo facto de nunca terem sentido necessidade desta ferramenta, o façam só porque foi uma iniciativa de grande alcance por parte deste Governo.

28 Respostas to “Para os incompetentes, o verdadeiro problema do “Magalhães” é ele existir”

  1. MFerrer Says:

    Os actores que desempenham este triste papel de atacar a Escola Pública e este Governo, têm reservado na História o papel dos desmiolados, dos incompetentes e dos raivosos:
    O Magalhães, curiosamente, é apenas a ponta do iceberg.
    Que dizer então dos que sempre estiveram contra a reforma na educação já levada acabo por este Governo?
    Fazer a lista, mesmo só das principais medidas, transforma qq post num tratado.
    Mas quando é que a chamada Oposição apoiou UMA só delas?
    Até ao nível da AR o que foi que disseram de cada medida?:
    – Inglês no 1º ciclo?
    – Escola a tempo inteiro?
    – Formação contínua de professores?
    – Estatuto do Aluno?
    – Reforço da Escola Segura?
    – Reorganização Escolar
    – Programa das Novas Oportunidades?
    – Rede das Bibliotecas Escolares?
    – Novos Centros Escolares?
    – Professores nomeados por concurso e por 3 anos?
    – Responsabilização da Escola pelos resultados dos alunos?
    – Alimentação gratuíta e de qualidade para todos?
    – Transporte para as crianças que residam a mais de 2 km das escolas?
    – Passe Escolar para todos os restantes?
    – Lançamento do programa de 400 creches?
    – Reorganização do ensino artístico e musical?
    – 13º abono de Família para todas as crianças na época da aquisição d ematerial escolar?
    – Numa palavra, a maior revolução de sempre na Escola Pública?
    MFerrer

  2. Costa Says:

    É muito fácil fazer chacota dos outros escondido por detrás de cognomes e não dar a cara, de facto o meu amigo é um cobardolas.
    E de educação conhece 0

  3. indiscutivel Says:

    “Numa palavra, a maior revolução de sempre na Escola Pública”

    A grande anedota do ano escrtita pelo tal MFERRER

  4. JP Says:

    Até o Guinote antes de isto se ter tornado escandaloso para os actores, se prestou a botar faladura ao “Correio da Manhã” em defesa dos coitadinhos que foram “obrigados” a fazer aquela palhaçada.
    Tenho a certeza se houvesse uma avaliação rigorosa sobre a capacidade profissional, moral e ética, deste pessoal para exercer a profissão de Professor, certamente seria a profissão com o maior número de despedimentos por inadequação e incompetência.
    E quer esta rapaziada ter um estatuto importante ao nível de outras classes profissionais de licenciados …

  5. almocreve Says:

    A verdade é que começam a surgir dúvidas sobre se o Magalhães existe mesmo. É que até hoje ainda ninguém sabe quando vão começar a chegar, onde param os misterioso códigos que permitem fazer os pedidos e quem os vai distribuir. Chama-se a isso incompetência de um Governo que anuncia um produto com enormes manobras publicitárias e depois não consegue colocar esse mesmo produto no mercado.

    Quanto à atitude dos professores “actores” não deixa de ser estranho que quem critica tão violentamente o comportamento desses professores, não tenha uma palavra para criticar quem organizou estas acções de formação que contemplavam actividades como as que são conhecidas. Então andamos a pagar a formadores que pedem a professores para fazerem de palhaços? O anti tretas, o MFerrer e outros lacaios governamentais devem achar perfeitamente normal que um Ministério aprove acções destas. Ou será que aprovou de cruz, sem saber o plano de actividades? Isso ainda é mais grave, pois esbanja dinheiro sem qualquer controlo!

    Finalmente, o MFerrer glorifica várias medidas do Governo como o Estatuto do Aluno. Curioso que uma pessoa que costuma defender o rigor e o esforço, apoie um documento que apela ao laxismo, à desresponsabilização dos alunos e ao facilitismo en nome de um princípio absoluto: o de baixar os níveis de insucesso.

  6. Fernando Martins Says:

    É preciso usar a cabeça e não dizer tantas aldrabices juntas. O MFerrer continua a dizer patacoadas como quem come batatas fritas. O tretas continua a defender o indefensável. Será que não podem pensar um bocadinho, para que isto não dê direita a uma barrigada de riso?

    PS – Ó Ferrer, de que “Formação contínua de professores” é que falas: esta Ministra acabou com ela…

    Antes havia formação em TODAS as áreas, hoje há centenas de Escolas em que não têm acesso a uma formação em dezenas de grupos de docência há já dois anos…

  7. GFilipeB Says:

    “Escola a tempo inteiro”
    Quando não há pais a tempo inteiro…

    “Formação contínua de professores”
    Onde?! Eu quero.

    “Estatuto do Aluno”

    “Reforço da Escola Segura”
    Mais uma vez: Onde? Por acaso dava jeito.

    “Reorganização Escolar”
    Ou como f***r de vez o interior.

    “Programa das Novas Oportunidades?”
    Ideia com mérito, concretização (bastante) sofrível.

    “Rede das Bibliotecas Escolares?”
    Mais uma vez pergunto onde…

    “Novos Centros Escolares?”
    E fazem falta mais!

    “Professores nomeados por concurso e por 3 anos?”
    O Sr. Ferrer provavelmente desconhece o conceito de família…

    “Responsabilização da Escola pelos resultados dos alunos?”
    Realmente, já que a família não se preocupa…

    “Alimentação gratuita e de qualidade para todos?”
    ?!

    “Transporte para as crianças que residam a mais de 2 km das escolas?”
    Má medida porque tardia… e eu que andava 3 km a pé… e muitas vezes sozinho.

    “Passe Escolar para todos os restantes?”
    Já existia…

    “Lançamento do programa de 400 creches?”
    Qualquer dia com camaratas…

    “Reorganização do ensino artístico e musical?”
    Aposto que o Alfredo Keil (compositor do Hino Nacional, para quem não sabe) ainda continua às voltas na campa com esta “reorganização”. Para quem só teve oportunidade de fazer os seus estudos musicais em idade adulta…

    “13º abono de Família para todas as crianças na época da aquisição de material escolar?”
    Que fortuna!… enquanto deixarem as editoras à solta podem até dar 14º e 15º.

    “Numa palavra, a maior revolução de sempre na Escola Pública?”
    Até parece que todas as revoluções são boas… Lenin e Mao, lá dos seus mausoléus, sorriem-lhe.

  8. Henrique Silva Says:

    Já lá vão cerca de 25 anos que tenho formação em TI e Programação e ainda me lembro do monstro em tamanho, e limitado em capacidade com que trabalhava na IBM.
    Como um estalar de dedos, começaram a aparecer muito espertos em TIC a fazerem analises sobre o “Magalhães” sem o mínimo de credibilidade.
    Tenho lido tanto disparate sobre o portátil, que até me custa acreditar que os professores de TIC com formação adequada, subscrevam estas asneiradas.
    Para mim o principal problema nesta estória do “Magalhães” é que os miúdos em Portugal passados mais de 35 anos relativamente aqueles “malucos” que deram origem à Microsoft, não vão aprender a programar, mas apenas a trabalhar com o rato!

  9. Joao Duarte Says:

    “Professores nomeados por concurso e por 3 anos?”

    Quem foi que disse uma mentira destas?
    Há professores , com quase 20 anos de serviço, que nunca trabalharam dois anos seguidos na mesma escola. E , atenção, não são contratados. São do Quadro. Antes de escrever , informem-se. O mesmo erro já cometeram o Miguel Sousa “Equador” Tavares e o senhor Emídio “Big Show Sic” Rangel, ao escreverem isto em artigos de jornal.
    E ninguém os desmente, porque isto passou para a opinião pública como verdade.

  10. MFerrer Says:

    Almocreve disse:
    “Finalmente, o MFerrer glorifica várias medidas do Governo como o Estatuto do Aluno. Curioso que uma pessoa que costuma defender o rigor e o esforço, apoie um documento que apela ao laxismo, à desresponsabilização dos alunos e ao facilitismo en nome de um princípio absoluto: o de baixar os níveis de insucesso.”
    Não tenho nenhuma obrigação de o informar.
    É até contra-natura iniciar uma discussão com quem anda aí a servir outros interesses.
    Almocreve vc não percebeu nada de nada.
    Tem vivido onde?
    Então se o Magalhães não existe, se é apenas virtual, qual é o problema? Qual é a jogada?
    Se é mau e não existe…Tenha paciência!
    Mas como vc se mete a falar do que não sabe, é natural que dê este mau aspecto de si próprio.
    Sobre o Magalhães vá à Fnac, ao Corte Inglês, e ande pelas Escolas. Fale com alguém que tenha uma cabeça entre as orelhas vai ver, até vc vai perceber o assunto.
    Depois, a razão pq me dirijo a si: O Estatuto do Aluno
    De que laxismo está vc a falar?
    Ou só está arepetir os slogans do PC?, Da CGTP e da Fenprof? Os slogans para o público que querem enganar nas próximas eleições, porque nas reuniões nem se lembrariam dessa enormidade.
    O que há agora não é facilitismo, o aue há são os direitos dos Alunos a aprenderem, a não chumbarem, não ficarem retidos. Isso são direitos. vc se fizer um esforço vai copmpreender. E que coincidem com o esforço do Contribuinte, tá aver? É de facto uma alteração de paradigma. O Ensino Público tem por finalidade ensinar os Alunos, não a criação de empregos a uma classe corporativa, ou a calendários eleitorais…
    O que vale agora é que os professores têm que dar apoio aos alunos em dificuldades, não podem mais dizer que “eles é que não se esforçam e não querem aprender” A Escola Pública tem por função ensinar, incluir, não a de excluir e atirar para a marginalidade 40 ou 50% dos nossos jovens.
    Recordo-lhe que apenas no 1º ciclo, os Srs professores dormiam de consciência tranquila com mais de 20% de abandono escolar …
    Pode à vontade repetir, ad nauseam, que isto é laxismo. Não tem agora, nem vai ter razão nunca!
    Sabe porquê?
    É que esta nova ideia de Escola só é nova em Portugal. Já assim é há muitos anos em terras tão atrasadas como a Finlândia, a França, a Inglaterra, a Islãndia, a Suécia, a Holanda, na Alemanha…até em Espanha!
    Olhe, faça como já lhe disse quanto aos seus pesadelos da circunavegação: Informe-se antes de dar bitaites. A si ficava-lhe melhor!
    E o ambiente agradece!
    MFerrer

  11. MFerrer Says:

    João Duarte,
    Se do que afirmo vc consegue estar em desacordo comigo por causa da fixação os professores já fico satisfeito. estamo sno campo da maior revolução da Escola Pública desde sempre!
    Fico muito satisfeito.
    Mas esta discordãncia, por menor que seja é um disparate descomunal:
    O concurso do ano passado já colocou os professores, em todo o país, por três anos, nas Escolas.
    Não sabia? Ainda está referir-se ao tempo do Davide Justino?
    Quando em Janeiro ainda havia escolas à procura d eprofessores e professores em busca de horários?
    Mas isso foi há anos!
    Os professores estão colocados por concurso com regras claras e sem as habituais confusões, em todas as Escolas de todo o País e por três anos.
    E, a partir deste ano lectivo, vão passar a ser colocados por 4 anos.
    Esta é uma alteração profunda que “compromete” a comunidade escolar lectiva com os projectos de Escola e com a sua implementação.
    Não me diga que ainda não tinha percebido?
    MFerrer

  12. Costa Says:

    Não sei porquê deixei de ver posts meus

  13. casper™ Says:

    Talvez isto interesse:

    Olha, afinal o “Magalhães” não é uma inovação portuguesa!

    Cumprimentos.

    Ricardo Vilela

  14. Joao Duarte Says:

    Caro MF errer:

    Continua a não saber do que está a falar. E sabe porquê?
    Porque o que afirma é completamente falso.
    Passo a explicar:
    Eu sou professor (já desconfiava, não é verdade?- Pois , o que é que eu andaria aqui a fazer num blog que é contra o aranzel de professores, não é?- Se eu fosse mecânico , nunca viria a este blog)
    E eu tenho quase 20 anos de serviço. E sou do Quadro (QZP- sabe o que é?)
    Nunca trabalhei dois anos seguidos na mesma escola, logo nunca fui colocado por 3 anos, ao contrário do que afirma. E os comentadores Miguel Sousa Tavares e Emídio Rangel disseram o mesmo em artigos nos jornais. Daí, a minha indignação. Porque é que esta gente diz e repete esta mentira, se eu sei bem que é uma mentira?
    Também lhe digo que o chamado “povo” pensa o mesmo, por ouvir na televisão. Muita gente me pergunta se eu não estou colocado por 3 anos. Mas não estou. Eu e muitos mais professores como eu. Com 20 anos de serviço. E , já gora, informo-o que o tal concurso que era para colocações por 3 anos realizou-se há dois anos e não o ano passado. Eu tive que concorrer todos os anos e obtenho sempre colocação, mas cada vez em sua escola. Ai, eu é que não sei?
    Há muita mais matéria em que estamos em desacordo , sobre aquilo que escreveu e a que chama ” a maior revolução na escola pública”, mas como este item me atinge directamente, resolvi focar apenas este.
    E fique a saber que o concurso que refere como sendo do Justino , foi da Maria do Carmo Seabra. Nesse ano , sim. O computador nunca mais funcionava e foi o que se viu. Mas , a culpa foi dos professores? E , fique também sabendo, que , por causa desse concurso “marado” fui prejudicado, tendo que ir trabalhar a 80 km de casa. Outros, menos graduados ficaram perto da minha residência. Portanto, para mim, Justino, Seabra ou seja quem for é igual.
    Explique lá porque é que , este ano, os professores do QZP só são colocados em horários completos e para os horários incompletos só colocam contratados? Sabe. com certeza, que com essa medida estão a pagar a dois professores. O do QZP que fica à espera de colocação e ao contratado que fica com a turma. Se isto é reduzir déficit, vou ali e já venho. E isto está a acontecer neste preciso momento. Porque é que o ano passado era diferente? Porque é que o ano passado os professores do QZP eram colocados em qualquer horário (mesmo incompleto)?
    Tem respostas para tudo… responda a isto.

  15. MFerrer Says:

    GFilipeB Disse:

    Outubro 18, 2008 às 9:04 pm

    “Escola a tempo inteiro”
    Quando não há pais a tempo inteiro…
    “Quando a Escola Pública, pela primeira vez, olha para os mais desprotegidos, para os filhos dos trabalhadores pobres, quer vc dizer”

    “Formação contínua de professores”
    Onde?! Eu quero.
    “Faça o favor de se dirigir ao Conselho Directivo da sua Escola. Há por aí muito sabotador, não sabia?”

    “Estatuto do Aluno”

    “Ainda não leu? não conhece? É uma Carta de Direitos e de Deveres”

    “Reforço da Escola Segura”
    Mais uma vez: Onde? Por acaso dava jeito.
    “Para além da interacção com a instituição Escola Segura foram abertos concursos para forneciemnto de milhares de sistemas de video-vigilância, muitas Escolas já eliminaram há anos o dinheiro nas Escolas. Passaram a controlar apenas cartões. Informe-se, e se a sua Escola não tem iniciativas não venha exigir que o Ministério se substitua a CDs”

    “Reorganização Escolar”
    Ou como f***r de vez o interior.
    “Vc ainda é dos que defendem escolas com 3 e 4 alunos no cimo das montanhas e sem quaisquer condições? Isso é que é típico e bom? Com um total insucesso escolar? e total abandono precoce da escola? e férias no campo para umas centenas de professores? Olhe que vc não fica bem no retrato!”

    “Programa das Novas Oportunidades?”
    Ideia com mérito, concretização (bastante) sofrível.
    “Qual foi o seu contributo para o melhorar? Haverá alguma coisa que não possa ser melhorada? Só na cabeça de um pequeno-burguês disparatado é que as revoluções se servem prontas a comer!”

    “Rede das Bibliotecas Escolares?”
    Mais uma vez pergunto onde…
    “Informe-se homem, exija do seu CD que contacte o respectivo serviço no ME. Eles aceitam prpostas de reorganização das Bibliotecas. Não se substitui a 3000 CDs, como é bom de ver!”
    Já muitas centenas de Escolas o fizeram e têm hoje belas Bibliotecas, videotecas, computadores às dezenas e um verdadeiro serviço de leitura para os alunos”

    “Novos Centros Escolares?”
    E fazem falta mais!
    “Quem é que lançou em apenas um ano de governo, contra todo o sindicalismo reaccionário, um projecto desta ambição para a Escola Pública e o levou à prática? Com condições físicas e de equipamento pedagógico como poucos países no mundo dispõem? Isto não lhe diz nada? Quando é que vai apoiar uma medida destas?!”

    “Professores nomeados por concurso e por 3 anos?”
    O Sr. Ferrer provavelmente desconhece o conceito de família…
    “O meu caro desconhece o primado da democracia e do direito das maiorias…A ser como diz os EUA ou a França nunca teriam mais do que os professores de cada localidade. Não podíamos ter nem escolas, nem tribunais, nem centros de saúde, fora de meia dúzia de cidades. Afinal em que é que ficamos? Quer escolas de 3 alunos no cimo da montanha,geladas e sem condições, e não quer movimentar os professores que são eles próprios a concorrer para esses lugares? não se percebe o que quer.
    Ou então os concursos de colocação de professores deviam ter apenas as escolas mais fáceis, as que têm alunos de pais ricos, os que vão para explicações e onde os CDs escolhem quem lá se pode matricular? Se for pobre, preto, cigano, filho de um contínuo, dum motorista, esses não entram. “Estamos cheios, dizem” Vc conhece esta realidade não conhece?
    Constituem hoje antevisões do que seria o cheque escolar que a direita almeja e a própria escola privada há muito pratica…”

    “Responsabilização da Escola pelos resultados dos alunos?”
    Realmente, já que a família não se preocupa…
    “Ora aí está um tema fantástico: Estamos de acordo que as famílias se preocupam pouco. E que fazer? baixar os braços e ver a destruição da Escola? Do estatuto do professor? Assistir, sem interferir, à degradação e destruição dos equipamentos escolares, à falta de respeito pelos professores e destes, pelas hierarquias?
    Qual foi o país que avançou sem esforço ,sem trabalho e sem respeito pelos direitos dos outros?
    Pois o que este Ministério e este Governo fizeram foi detectar o problema, como vc afinal faz, e propor a maior integração e comprometimento das famílias e das comunidades na vida das Escolas. Agora, os professores são parte integrante desta realidade e não se podem alhear dela!” participe nisso, vai ver, não doi nada!”

    “Alimentação gratuita e de qualidade para todos?”
    ?!
    “Pois se não sabe informe-se.Onde é que dá aulas? E os alunos não têm refeitórios de categoria? e cozinhas industriais de qualidade? Para quem é que trabalham milhares de profissionais em dezenas de Empresas que fornecem milhões de refeições por ano aos nossos jovens e a milhares de professores?” vc anda de olhos abotoados?”
    “Infelizmente até há casos em que a Escola Pública fornece comida para as crianças levarem para casa que lá não têm que comer!” também desconhece?

    “Transporte para as crianças que residam a mais de 2 km das escolas?”
    Má medida porque tardia… e eu que andava 3 km a pé… e muitas vezes sozinho.
    “olhe e eu quando queria almoçar ia a pé mais de 8 km” A medida é tardia? Bom, mas foi este Governo e este Ministério que a levaram à prática…”

    “Passe Escolar para todos os restantes?”
    Já existia…
    ” Não existia com este nível de desconto de 50%” ” Ainda é pouco? É o que eu digo, o que vcs querem é mais socialismo. Acham pouco!”

    “Lançamento do programa de 400 creches?”
    Qualquer dia com camaratas…
    “Pois as creches vão ter mesmo camaratas e horários estendidos às necessidades das famílias. É que as creches não são folclore, nem estatística, como em governos anteriores…são mesmo para servirem os interesses de quem trabalha!”

    “Reorganização do ensino artístico e musical?”
    Aposto que o Alfredo Keil (compositor do Hino Nacional, para quem não sabe) ainda continua às voltas na campa com esta “reorganização”. Para quem só teve oportunidade de fazer os seus estudos musicais em idade adulta…
    “Lá está o meu caro a desperdiçar a sua ignorância. Vá apenas à Amadora , local de fracos rendimentos ou a VF de Xira/Vialonga e vá ver as novas Orquestras Infantis criadas há menos de 3 anos e que já tocam!
    Vá ver o Projecto da Venezuela a funcionar com crianças desfavorecidas, com pretos,com moldavos, com ciganos,com pobres de todas as cores e que tocam em Orquestras com violinos, oboés, violoncelos. Alunos com 6, 7, 8, 10 anos de idade! Vá ver os olhos cheios de lágrimas dos pais que assistem pela primeira vez ao filho a tocar em orquestra de 100 alunos!
    Vá ver homem. É tudo propaganda e show off! Mas pare de papaguear disparates. A Escola pública está melhor,mais jovem, e a trabalhar. O ruído de fundo dos sindicatos está cada vez mais longe, felizmente!
    Escolha de que lado quer ficar, dos que avançam e se empenham no ensino,ou no dos que ficam na praia a chorar pelos tempos antigos da desgraça!” “Olhe comece por visitar http://www.orquestradevialonga.pt e veja se desabotoa tambémesses ouvidos!”

    “13º abono de Família para todas as crianças na época da aquisição de material escolar?”
    Que fortuna!… enquanto deixarem as editoras à solta podem até dar 14º e 15º.
    “Sabe que só nos Países do socialismo real, nas Coreias do Norte e na URSS é que havia editoras do Estado. Aqui o ME permitiu às escolas que escolhessem os manuais e os livreiros, alguns creio, não são capazes de se organizar neste primeiro ano de funcionamento deste sistema? A selecção natural do mercado vai corrigir a questão. Entretanto há muita escola que mandou fazer fotocópias enquanto a Leya não se organiza melhor. Qual a desgraça?
    Sempre houve atrasos nos livros escolares, que me lembre, e nunca se ouviu um chinfrim tão histérico…”

    “Numa palavra, a maior revolução de sempre na Escola Pública?”
    Até parece que todas as revoluções são boas… Lenin e Mao, lá dos seus mausoléus, sorriem-lhe.

    “Palavra que eu nunca disse que todas as revoluções são boas ou para aplaudir. Disse e repito que a Escola Pública em Portugal está a sofrer uma verdadeira revolução no sentido da sua modernização e da sua eficácia pedagógica e lectiva. A crédito deste Governo, dos Contribuintes portugueses e deste Ministério da Educação!”

    “Finalmente uma palavra para os que andam por aí a ter alucinações sobre a falta de investimento na Educação em Portugal e numa misteriosa conspiração contra a Escola Pública: Nunca, em tempo algum se fez tanto pela EP nem o Orçamento do ME foi tão gigantesco como nestes 3 anos de governo PS, and growing!”
    “Podem esgatanhar-se à vontade. Podem insultar e fechar os olhos à realidade. Ela não desaparece, e as famílias e muitos professores já o entenderam e reconhecem!” Não é uma questão de opinião: São factos reconhecidos até internacionalmente.
    MFerrer

  16. Costa Says:

    “E, a partir deste ano lectivo, vão passar a ser colocados por 4 anos”
    Portanto se um dos cônjuges tiver de ir trabalhar para outro local do País, a mulher sendo Professora não pode porque tem de estar agarrada ao local de trabalho durante 4 anos. Até na privada se permite a mobilidade. A isto chama-se insensibilidade social a que nos habitua o cavalheiro MFERRER (é um democrata está visto, pena é que anda com a ex cassete cunhal-agora de sócrates – debaixo do braço)E assim fomentamos a desagregação familiar

  17. Costa Says:

    Só os professores competentes, é que sabem que os computadores magalhães não são trabalho de importância vital para o desenvolvimento das crianças, isso é que é verdade

  18. almocreve Says:

    MFerrer, apenas duas coisas: quanto aos Magalhães da FNAC, certamente que lá estão, mas não a custo zero ou ao custo anunciado pelo Governo de 20 ou 50 euros. Como tal, o seu argumento de que o Magalhães está a chegar à escola podia ter tido um suporte um pouco menos ridículo.

    Quanto ao estatuto do aluno, relembro-lhe que já uma vez o desafiei para debater assuntos concretos. O MFerrer podia começar a mostrar alguma coerência no que diz, pois quem defende este estatuto defende:
    – Que um aluno que esteja doente e falte seja encarado como um aluno que falta porque fica no café da esquina ou vai para a praia;
    – Que um aluno que cumpra tenha de fazer testes quando os professores marcam, e um aluno que falta porque não lhe apeteceu possa ter “épocas especiais” para fazer esses testes;
    São apenas duas das muitas pérolas deste estatuto.
    Mas enfim,e stá tudo dito quando o MFerrer afirma que os alunos têm direito a não chumbarem! Clap, clap, clap. Pois olhe, eua choque não t^m direito a não chumbarem: têm direito a passar de ano como fruto do seu trabalho. Têm direito a ter as condições para aprender. Têm direito a ter um ensino de qualidede. Mas não têm direito a não chumbar. Têm o dever de não chumbar. E devem ter todas as condições para que possam progredir, caso queiram. É a diferneça entre formar adultos que conhecem os seus direitos e deveres, ou criar adultos que acreditam só terem direitos.

    Quanto ao Estatuto do Aluno, relembro que já uma vez lhe coloquei questões muito completas que mostram o laxismo que ele promove. O MFerrer fugiu a responder. Quando quiser ter a coragem de o fazer estou à sua disposição. Debatendo pontos concretos, e não as generalidades que fazem parte da sua resposta.

  19. MFerrer Says:

    Almocreve,
    Começo por si.
    Para ver se vc se deixa de lamentos sobre uma falta de diálogo que seria minha.
    A questão de fundo que levanta e que trato é o Estatuto do aluno e a sua acusação de laxismo para uso de estatísticas.
    Comecemos pelas estatísticas: Elas ou são verdadeiras ou são falsas e vc prefere as verdadeiras. Eu também. Mas vc prefere estatísticas sobre o”cadáver” dos reprovados.
    Eu prefiro uma escola pública que trate dos jovens e que evite por todos os meios a sua marginalização. Sabe? É muito mais barato investir brutalmente no ensino do que em Tribunais, em prisões e em estruturas policiais que conduzem as sociedades para o caos social como, por exemplo, nos EUA. Nem vou continuar a argumentar. Nós temos duas visões do mundo. Vc prefere sociedades policiais e eu gosto mais de pessoas sem medo e mais felizes.
    Depois, os alunos bons e maus, provêm na sua maioria de boas e de más famílias, umas melhor estruturadas que outras, e, numa democracia só posso esperar oportunidades iguais para todos. A Escola Pública tem pois a obrigação de dar a mão a esses excluídos e de os apoiar no sentido da sua utilidade social. É por isso que este governo e bem, aposta na formação profissional e está a pôr em prática os respectivos cursos médios, exactamente para quem não quer de facto fazer o curriculo “normal”, académico.
    Mas voltemos aos direitos e em especial ao que o alarmou: O direito a não chumbarem. este direito decorre deles, da sua origem social e principalmente do direito que as suas famílias têm de ter esperança numa vida melhor.
    Como saberá, os rendimentos familiares determinam muita coisa. Uma das consequências que é logo determinada à partida é a expectativa de vida profissional e de rendimento que é esperável para a segunda geração de pobres e de ricos ( isto para facilitar a discussão) Quer dizer, um filho de uma família com rendimentos médios pode ter esperança de fazer um curso e de vir a ter um nível salarial pelo menos igual aos dos pais. O mesmo se passa com os pobres que continuam pobres e deserdados da sorte. É este ciclo vicioso e anti-democrártico que eu gostaria acabasse.
    Tudo isto decorre do facto de que a diferença de “estudos” entre as duas famílias define à partida e está associada aos rendimentois auferidos. Um médico será sempre mais bem pago que um desempregado. escusamos é de dizer á partida quem é que pode ser médico…e quem é obrigado a viver da S.Social…
    É por esta ordem de razões que a Escola Inclusiva é um direito das famílias . Por isso também dos alunos.
    É por isto que a Escola Pública tem a obrigação de tudo fazer para não deixar ninguém para trás. Em especial os que não têm dinheiro para pagar explçicações ou têm um dos pais em casa com conhecimenetos suficientes para o ajudar nos estudos.
    A maioria das casas portuguesas ainda não tem um único livro numa prateleira. Podem ter vários telemóveis mas nunca compraram um jornal ou foram a uma biblioteca, a um museu, a uma exposição.
    Esta é a situação a que chegámos numa sociedade irresponsável com Escolas Públicas geridas como centros de meprego de professores e não como centros de aprendizagem.
    Por isso a Escola a Tempo Inteiro. Por isso os professores deverem dar aulas de recuperação e a fazerem testes a alunos faltosos para poderem avaliar a sua ignorãncia e tentar fazer o melhor para eles progredirem.se progredirem a sociedade agradece. O mercado melhora e deixa de haver a repodução das condições que conduzem à dependência social, ao subsídio permanente, á margianlização e ao crime.
    Não me venha com a história dos direitos e deveres dos pobres e marginalizados que lhe conto a história da raposa que tinha o direito de comer a galinha e da galinha também tinha o direito a ser comida!
    Fiz-me entender?
    Gostava que esta conversa tivesse alguma elevação e procuro não o ofender. Fico grato se me destinguir com a sua civilidade.
    Podemos discordar mas temos o dever de escutar com tranquilidade as opiniões dos outros.
    MFerrer

  20. MFerrer Says:

    joão duarte,
    O seu caso é mais interessante:
    E fui confirmar para que ninguém fique com dúvidas sobre quem é aqui o contador de fábulas.
    De facto um Quadro de Zona (tal como os professores contratados colocados até 31 de Agosto) teve oportunidade de permanecer, ao longo destes 3 anos em que vigorou este concurso, NA MESMA ESCOLA, desde que a mesma informasse que tinha horário para lhe
    atribuir e ele, vc no caso, quisesse permanecer na mesma escola. Esta é a regra. Esta é a prática generalizada : Os QZ ficam nas Escolas a menos que uma das partes o não queira…ou não necessite.
    Não vale a pena fazer-se de vítima. E sublinho para que toda gente perceba que vc quer tenha um horário de 20 de 22 ganha sempre o mesmo. Isto é, caso a escola onde estava a dar aulas não tenha um horário completo para si QZ, mas o tenha em conta como um excelente profissional, dar-lhe-á esse horário disponível ( embora devendo ser próximo das 22h) mas o ME paga-lhe a totalidade do salário. É preciso dizer estas coisas claramente. Depois, é natural assim que os QZ tenham horários completos e que os Contratados apnhem apenas o que sobra nas Escolas. Não se trata portanto de duplicação de nada . Mas voltemos ao seu caso:
    Assim, a sua situação é claramente excepcional: em cada uma das escolas onde esteve colocado só pode ter acontecido uma de duas coisas. Ou vc pediu para sair e faz agora de vítima, ou as Escola não está interessada no seu contributo e vc tem de concorrer todos os anos. Embora como já expliquei vc tenha sempre direito a uma Escola, a um horário e ao salário completo.
    Quem é que acredita que em todas as Escolas de ano para ano tenha havido redução de número de turmas?
    É preciso ter azar! Todas as situações que conheço – e durante estes 3
    anos de vigência do Concurso Nacional de Professores – e são muitas –
    os QZ permaneceram na mesma escola, competindo aos Conselhos
    Executivos fazer uma distribuição de serviço que assegure a desejável
    estabilidade do corpo docente.
    É de admitir que dificuldades de adequação de determinado professor ao
    Projecto Educativo da Escola possam originar uma diferente
    distribuição de serviço. Espero que esta situação não lhe tenha
    acontecido nas diferentes (3, pelos vistos!) escolas onde foi colocado
    neste período.
    MFerrer

  21. MFerrer Says:

    Devia ser
    João Duarte,
    Peço desculpa. Não foi com nenhuma intenção.
    MFerrer

  22. Costa Says:

    Passa a vida a ofender os docentes deste País e agora fala em “dever e escutar com tranquilidade as opiniões dos outros” é preciso ter uma grande lata

  23. Costa Says:

    É mais um expert do ensino tá-se mesmo a ver, é pá vê se te enxergas

  24. Costa Says:

    Mferre Vai dar aulas para a Amadora, Cacém,Monte da Caparica e vais ver que mudas logo de ideias , é mesmo não querer conhecer a realidade e tomar os outros por parvos

  25. Joao Duarte Says:

    Não tenho problema que escreve joão duarte. Não é isso que interessa. Agora não tenho tempo. Depois lhe explicarei o que se passa, porque acho que se informou mal

  26. João Duarte Says:

    É impressionante a capacidade de argumentação do MFerrer:
    Vejamos:
    Fala em 22 horas e 20 horas, sem saber que o meu horário é de 25 horas lectivas.
    Nenhum professor contratado é colocado até 31 de agosto. Aí é que está o erro. Confundiu-me com um professor contratado, q

  27. almocreve Says:

    O MFerrer debita as trivialidades de uma cartilha que compara os pobres a maus alunos e os ricos a bons alunos. É um discurso ideológico do pobrezinho que costuma ser feito por quem não conhece a realidade. Possivelmente o MFerrer nunca deu aulas, e por isso debita teorias às quais só faltam os violinos por trás. Posso dizer-lhe que já dei aulas em meios tão complicados que cheguei a assistir à entrada da PSP na escola para vir buscar um aluno meu acusado de agressão. E que já dei aulas a muitos alunos oriundos de instituições sociais, a alunos que viviam com a mãe em local incerto porque tinham sido alvo de violência doméstica e estavam “guardados” por instituições que os procuravam esconder do agressor. Por isso não me venha falar do que não sabe. A desresponsabilização deste estatuto do aluno é criminosa. Tive muitos alunos com uma vida dramática mas que eram bons alunos: esforçavam-se, cumpriam, tinham gosto em aprender. E tive muitos alunos filhos de pais da classe média e alta que se estavam nas tintas para a escola. O seu discuros maniqueísta é como todos os maniqueísmos de uma pobreza atroz. Ao contrário de si, não acho que um jovem cresça solidamente sem regras, com base no discurso do coitadinho. A escola pública tem o dever de dar a oportunidade a todos, não tem o dever de garantir o sucesso de todos. É que o MFerrer ainda não percebeu que existe uma coisa chamada liberdade: cada um é livre de aproveitar ou não o que a escola lhe oferece. O MFerrer acha que um aluno que passa os dias no café ou a namorar com a vizinha da esquina e se balda às aulas deve ter mais direitos que um aluno aplicado (épocas especiais de testes, faltas equiparadas às de um outro que esteve doente…). Eu acho que não deve. Acho que deve ser responsabilizado e deve aprender que tudo na vida tem um preço. As nossas escolhas serão tanto melhores quanto mas responsáveis forem e a responsabilidade aprende-se no dia a dia.
    Está no direito de defender um sistema de ensino em que se desresponsabilizam os erros. Não vai é poder exigir que estes jovens que crescem neste facilitismo depois venham a ser cidadãos responsáveis. O que plantamos hoje, colhemos amanhã. E a desresponsabilização que promovemos nos jovens de hoje levará à desresponsabilização dos adultos de amanhã. Ou acha que por um qualquer milagre um jovem que se habituou a fazer o que quer e quando quer, depois vai comprar à farmácia uns comprimidos que o tornam num cidadão respeitador e responsável?
    Termino com uma simples pergunta: para o MFerrer – caso tenha filhos – a falta de um filho seu às aulas por doença seria igual a uma falta em que o rapaz foi dar umas voltas ao Centro Comercial? Ou para os seus filhos este estatuto já não serviria?

  28. João Duarte Says:

    É impressionante a capacidade de argumentação do MFerrer:
    Vejamos:
    Fala em 22 horas e 20 horas, sem saber que o meu horário é de 25 horas lectivas. Fora as outras horas (de estabelecimento, apoio ao estudo, etc).Sou professor do 1.º Ciclo.
    Nenhum professor contratado é colocado até 31 de Agosto. Aí é que está o erro. Os contratados só começam a ser colocados nas cíclicas, depois de 1 de Setembro. Confundiu-me com um professor contratado, quando eu sou professor do QUADRO DE ZONA PEDAGÓGICA (QZP) com perto de 20 anos de serviço. Volto a explicar a minha situação ( e a de muitos professores como eu):
    No ano lectivo 2006/2007 ( o tal do Concurso que era para três anos) fui colocado numa escola até final desse ano lectivo. Nesse ano, incrivelmente, colocavam os contratados nas vagas temporárias (tipo substituições de docentes por doença ou gravidez- mas alguns prolongavam-se pelo ano lectivo todo) e nas vagas anuais, ultrapassando os do QZP. Os do QZP iam para escolas que tinham horário anual ou temporário. Eu fui parar a uma escola o ano lectivo completo. A escola continuou a ter horário, só que a vaga, afinal, era temporária.
    No final do ano lectivo 2006/2007 tive que concorrer e fui colocado noutra escola, no ano lectivo 2007/2008.
    No ano lectivo 2007/2008, os contratados só já eram colocados nas vagas temporárias, a seguir aos do QZP, pelo que os professores do QZP apanhavam vagas anuais e vagas temporárias.
    Esta colocação era só por um ano lectivo, porque a lei era bem clara: só havia plurianualidade (3 anos) no concurso 2006/2007.
    O problema é que, a meio do ano lectivo 2007/2008 sai um Despacho que mantém a colocação dos docentos colocados no concurso 2007/2008, SE O DESEJAREM, para o ano lectivo seguinte (2008/2009). E , com isto, muitos professores menos graduados do que eu mantiveram-se na mesma escola, porque lhes interessava. Ora, a mim não me interessava absolutamente nada essa colocação e voltei a concorrer ( mas foi uma carga de trabalhos, porque o aviso de abertura de concurso contradizia o Despacho, só que, afinal, o Despacho tinha mais valor que o aviso de abertura de concurso e andei sem saber o que me poderia acontecer até à altura do concurso).
    Não me estou a fazer de vítima, porque fui eu próprio que quis concorrer, porque estava a 125 km de casa e podia, através do concurso ir para mais perto da minha residência. Neste caso, ser vítima era ter -me mantido na mesma escola.
    Com isto tudo, o que é certo é que estive em 3 escolas diferentes, ao longo dos tais 3 anos lectivos. E isso é que me interessa, para desmitificar a ideia de que os professores estão TODOS colocados por 3 anos nas escolas.
    Este ano lectivo os professores QZP voltaram a ser colocados só em vagas anuais, pelo que os profesores contratados são colocados apenas nas vagas temporárias. No meu QZP, neste momento há perto de 30 professores do QZP( 1.º Ciclo) por colocar e muitos contratados já colocados em vagas ditas temporárias (que podem ser anuais). Ora, por mais que argumente, estão a pagar a dois professores. O do QZP, sem escola, sem horário, que fica à espera de colocação (normalmente fica de apoio ou em tarefas burocráticas) e o contratado que pode trabalhar todo o ano.
    Desconheço qualquer situação em que as escolas não estão interessadas no contributo dos professores do QZP, porque eles são do Quadro. Não é por isso que têm ou ou não têm que concorrer.
    Nem tenho a certeza se isso acontece com os contratados (renovação de contratos ). Mas acho que não.

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