A propaganda enganosa desta “elite” profissional

Tenho assistido em certos Blogs de professores, uma arrogância cretina, daqueles que julgam o seu nível intelectual inatingível e muito superior aquela “massa ignorante” que não consegue perceber, como é que gente tão “qualificada” continua a ter tanto medo de ser avaliada…

7 Respostas to “A propaganda enganosa desta “elite” profissional”

  1. C. Oliveira Says:

    Meu caro anti-tretas
    O senhor insiste na tónica de que os professores têm medo de ser avaliados. E isso, na generalidade dos casos, é uma tremenda falsidade. Por que não vai passar um dia só numa escola perto de si (se necessário, eu pago-lhe o dia) para perceber, de uma vez por todas, que não é uma questão de medo da avaliação mas de dignidade e de procura de uma solução para fazermos aquilo que sabemos fazer: ENSINAR OS ALUNOS?!!!

  2. C. Oliveira Says:

    “Arrogância cretina”, desculpe-me, é uma qualificação que o senhor emite de forma leviana. Muitos professores estão, como eu, num Domingo à tarde, a preparar as aulas que terão de leccionar amanhã, a partir das 8.30h, uma vez que não têm tempo durante a semana para o fazerem. São tantas e tão ineficazes (desperdício de tempo e de dinheiro) as reuniões que não há pachorra nem quem aguente tal barbaridade. E vem você acusar-me de ter medo! Medo de quê?! Cretino, eu?

    Olhe-se ao espelho!

  3. Paulo Costa Says:

    Estas teorias de pacotilha revelam tal hipocrisia dos profs, que só agora é que começaram a reclamar a necessidade de todo tempo para as aulas.
    Até aqui, faltavam sempre que lhes apetecia, tinham horários reduzidos em função do tempo de serviço, e até reclamavam para alem do fim de semana um dia da semana sem aulas, como acontecia em muitas escolas.

  4. C. Oliveira Says:

    Caro Paulo Costa
    Generalizar, como o senhor faz, é uma “alarvidade”.
    No entanto, mesmo que admitamos que o senhor tem razão (o que não é verdade), que é que isso tem a ver com o fqcto de AGORA os professores passarem mais de 35 horas por semana na Escola e a maior parte dessas horas não ser a dar aulas?
    Ou o senhor não tem filhos na escola ou então, se os tem e concorda com o que se está a passar nas Escolas por incompetência e “irrealismo” do ME, o senhor não pode ser um bom pai.

  5. anti-tretas Says:

    C. Oliveira
    Agora é que você acertou, nunca se viu nestes 30 anos, os professores terem de passar 35 horas por semana nas Escolas…, pois nem os seus colegas do ensino Privado, depois de darem aulas, tempos de apoio aos alunos, reuniões, preparação das aulas e reuniões com os encarregados de educação, estão sujeitos a essa tortura de só terem de estar 35 horas semanais nas escolas…

  6. almocreve Says:

    O anti-tretas é dos que acham que quantidade é sempre igual a qualidade. Para ele o importante é tê-los lá! Tal como o importante é ter os alunos nas escolas do nascer ao por do Sol. Possivelmente o anti-tretas deseja isso para poder ter tempo livre sem ter de aturar os filhos e então os professores que os aturem. Talvez até ficasse contente se os filhos rodassem pelos professores ao fim de semana, sempre conseguiria uma calma lá por casa que lhe permitiria libertar do stress acumulado ao longo da semana.
    Que os professores passem horas e horas em reuniões idiotas e em tarefas burocráticas para o anti-tretas não interessa. Que tenham de preencher dezenas de impressos que vão mudando ao sabor da disposição da Ministra, e que por isso mesmo não servem para nada, também não lhe interessa. Que seja humanamente impossível preparar aulas de qualidade quando se sai de casa antes do nascer do Sol e muitas vezes se termina o dia na escola já de noite, com reuniões de Conselhos Pedagógicos, reuniões de Departamentos, reuniões de Grupos Disciplinares, reuniões de Conselhos de Turma e outra mil e uma variantes de reuniões inúteis, também não lhe interessa. O anti tretas quer os professores nas escolas de manhã à noite e já está. É a mentalidade pobrezinha do burocratazito tão típicamente português. E que assumam o papel de amas dos filhos dos outros que os pais não têm tempo para essas coisas da educação.

  7. C. Oliveira Says:

    Queria vê-lo a si, sempre pronto a criticar e a falar do que não sabe, passar 35 horas no seu emprego (se é que o tem!) e depois passar mais umas 20 a 30 horas por semana (em casa, aos sábados e aos domingos) a preparar aulas! Sim, porque as aulas não são como o seu serviço de pá e pica: chega-se ao local de trabalho, pega-se na pá ou na pica e começa-se a cavar! Co o devido respeito pelos “trabalhadores da pá e pica” (claro). Porque o senhor, com os argumentos que utiliza, deve ser mais “polidor de esquinas”.

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